sábado, 3 de setembro de 2011

Instantes
















Que longos instantes, amor meu, até a tua chegada
Até que teus lábios pertecençam aos meus
Na doçura incessante da chegada
Que instantes longos, meu amor, até teu corpo pertencer ao meu
No enlance perfeito do amor
Mera Poetisa

sábado, 14 de maio de 2011

Doce saudade

Ame-me enquanto eu puder te abraçar
Enquanto meu sorriso conseguir te acompanhar
Aperte-me, olhe-me, beije-me
Se eu puder retribuir com certeza o farei

Encante-se comigo, enquanto eu puder me sentir querida
Não lamente quando eu for embora
Por que fisicamente não poderei te consolar
Meus olhos já não te verão como hoje

Quando eu for eterna saudade
Lembre-se apenas da minha alegria
De meus sorrisos sinceros e abraços apertados
Dos olhares amigos que em vida fui capaz de dar

Aprenda comigo que a vida pode sim ser bonita
Que as emoções têm cores, tamanhos...
A menor delas para alguém pode ser gigante e a mais bonita para você
È isso que importa... O que ela representa para você

Por tudo isso eu te digo ” Não perca tempo com as convenções sociais”
Se entregue aos sentimentos simples
As emoções são assim perfeitamente simples
Perfeita nos detalhes

Emoção, para mim, tem cheiro, cor, intensidade, reminiscências e até gosto
Lembro do teu sorriso e a emoção que ele me trás, é um doce que gosto de degustar
È meigo de ternura azulado, intenso por que me tira do chão
Lembro-me da criança travessa fazendo arte
Dessa infância que perdi, mas que de repente achei em você

Não tenho medo de morrer
Tenho medo de perder o simples da vida
De não mais ver teu rosto bonito, teu olhar perfeito
Mas...um dia serei apenas uma pontinha de saudade no coração de alguém.

Mera Poetisa Jô

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Entregue-se ao simples










Em dias frios a inquietação me assola mais que em outros dias comuns. Como uma sombra que me acompanha incansavelmente dia após dia. Mas de modo alguém é uma inquietação triste, ao contrário inquietações são sempre bem vindas engrandecem minha alma.
Vislumbro minha existência, conflitos internos e externos, lembranças doces e intocáveis...invento novos melodias para minha vida. Penso na condição humano e até em questões grandiosas da humanidade.
Hoje penso no simples e no quanto homens e mulheres complicam suas atitudes...dificultam o que existe de mais nobre: os sentimentos bons! As crianças sim são simples...amam e deixam-se amarde uma maneira incrivel, não importam-se com as aparencias, se a mãe é esteticamente bonita ou não...magra ou gorda....elas se entregam facilmente. Docilmente sem complicar o simples....
Já adultos seguem criteriosamente normas sociais, apegam-se as “bobagens da vida” como se isso fosse o mais importante, repetem padrões pré-estabelecidos sem darem-se conta da questão mais obvia “Perdem-se no caminho da busca por elas mesmas”. Ao reproduzirem escolhas dos outros o sentimento fica manchado, “repartido”...fragmentado na atmosfera ilusória de uma doação.
Sentimentos bons são questionados e compartilhados na sua menor parcela...mas antes dessa pequena entrega o outro é julgado como sendo ou não merecedor dos sentimentos.
Aos poucos os sentimentos vão perdendo-se no caminho de auto descoberta...da auto escalada ao ponto mais alto do sentimento.
Esqueçamos regras sócias que nos manipulam dizendo a quem devemos amar...O coração escolhe não se explica sentimentos, pare de tentar nomeá-los...apenas sinta, ame na intensidade que teu coração ditar.
Se existe alguma regra na doação dos sentimentos creio que seja ''ame intensamente''....com certeza este mesmo sentimento irá te alcançar um dia...Não deixe o medo da rejeição ou das “pré- concepções” do outro te impeça de doar os sentimentos nobres.
Para que complicar o que é tão simples ao ser humano. Nascemos com o amor simples e ao longo da vida somos podados, deixe que sua árvore produza frutos novamente...Simples assim!

Mera Poetisa Jô

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Quando eu for saudades


Quando eu for embora

E tudo virar saudade

Quero ser recordada por minhas palavras

E eternizada pelo que senti


O que desejei hoje não tem mais valor

Porque o desejo se foi

Mas o fato do amor que senti

Das noites em claro que vivi


Do muito que te dediquei

Isso sempre me interessa

Quando meus olhos se fecharem

Parem as maquinas, adiem as reuniões


Mas continuem as festas

Morrerei para alguns

Para outros continuarei viva

Na fortaleza dos seus corações


Mera Poetisa

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sintonia Perfeita


Olho para ti e encontro-me
Numa sintonia perfeita
Como um encontro de pensamentos e encantos
Puramente preparados pelo tempo

Difícil fugir ou resistir
Encanto-me com teu olhar sereno
Doce rosto de menino travesso
Compondo um homem

Desejo ser tua
E amar teus passos...teu silêncio
Tua alma tranquila e todos teus espaços
Na sinfonia perfeita do amar.

Mera Poetisa

sábado, 15 de janeiro de 2011

Sem sonhos, a vida não tem brilho.
Sem metas, os sonhos não têm alicerces.
Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que errar por omitir!
Augusto Cury

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Meu querer

Espero por teu toque suave
Teu veneno mais doce
Beijo eterno que desejo
Nessa ânsia em entregar-me.

Mera Poetisa Jô

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011


Em tuas águas me banho

Como em um sonho que não passa

Tão doce e simples que não precisa de traduções

Um simples toque me basta.


Mera Poetisa Jô

Reminiscências


Eu olho para o lado

E contemplo tua presença

Recheada de reminiscencias

Doces donhos de um verão bonito.


Mera Poetisa Jô

Feito furacão


Você veio forte meio furacão

Adentrou sem avisos meu viver

Meio intruso...meio que esperado

Com sonhos bonitos


Não houve tempo para nós

Te vejo indo embora

No meu silêncio escuto as letras cantadas

Desse amor declarado e silenciado


Selado com um abraço apertado

E um olhar acanhado

Mas, os furacões passam

Vão para outros lugares


Você se foi assim como um furacão

Algo ficou: lembranças e pedaços

Metade do que vivi

No silêncio encontro a paz e ela me recontroi



Mera Poetisa


Teu olhar


Foram teus olhos que me ganharam

Por que eles enxergaram o meu melhor

Aquele escondido que nem eu era capaz de ver

Compreendeu meu som


Somente me viram como sou

Amou-me com meus erros

E de tão profundo ganhou-me

Como deveria ser entreguei-me


Penetrou meus horizontes

Transpos meus desejos

A fim de me consumir

E sem pensar despida estou



Mera Poetisa Jô

Rendição



Como esquecer-te

Se a roda da lembrança sempre retorna a ti?

Como veneno mascarado

Que aos poucos me toma....



Mera Poetisa Jô